quinta-feira, 30 de junho de 2011

O desafio do Mercado de Trabalho para os jovens

Educadores da Ação Social Nossa Senhora de Fátima. Profissionais maravilhosos que dedicam seu talento para ensinar aos jovens. Parabéns!






Numa tarde fria de Junho deste ano, eu fui fazer uma oficina com educadores de ensino profissionalizante da ONG Ação Social Nossa Senhora de Fátima WWW.n-fatima.org.br, fundada pelo Frei Xavier há 40 anos. O Frei sempre pensou no desenvolvimento das famílias carentes da região de Santo Amaro, desde então vem oferecendo cursos profissionalizante aos jovens e hoje são 1.600 jovens beneficiados por ano.
Observamos que nesses últimos tempos algo tem mudado nesses jovens. Eles lotam as salas de aula, enfrentam uma jornada dupla de ensino médio e o curso profissionalizante. Mas alguns não tem muito claro em que mercado vão entrar, no mercado de dinheiro ou no mercado de trabalho. É porque muitos estão preocupados com o dinheiro que essa ou aquela profissão vai render, quando chega o momento do estágio ou da primeira oportunidade de emprego, escolhem os benefícios e o tipo de serviço que vão fazer. Encaram o emprego como um artigo de consumo, que se troca quando enjoa, numa relação imediatista. O desafio dos educadores de hoje que preparam os jovens para o trabalho, é justamente descortinar o universo do trabalho, fazendo os compreender que o universo do dinheiro será uma conseqüência do trabalho. Não é tarefa fácil, para uma geração que não conheceu a ditadura militar e nem a inflação e que não sabe que tudo o que temos hoje é fruto de anos de dedicação de pessoas que trabalharam muito para construir.

Existem coisas que o dinheiro não compra: “valores” isso é uma coisa que se aprende com a família, e com bons professores. Eu conheço pessoas que tem 2 faculdades e que estão desempregadas e também conheço pessoas que mal terminaram o ensino fundamental e que nunca ficam desempregadas, são essas que aprenderam as lições mais valiosas sobre o Trabalho, isso não se aprende na faculdade, se aprende na vida trabalhando.

Por isso, minha dica aos jovens que querem entrar no mercado de Trabalho:

Todo trabalho é digno, encarem tudo como uma oportunidade de aprendizado, o sentido do trabalho é ser útil. Aqueles jovens que entenderem essa importante lição, serão os talentos mais cobiçados do mercado de trabalho.


à esquerda Teresa Barradas e a direita Dona Corina,
elas são exemplo de dedicação e trabalho.


terça-feira, 28 de junho de 2011

Estratégias Inovadoras no HUB Escola Inverno 2011

Muitas pessoas já perceberam que a inovação é o caminho para sobreviver no mercado, mas porque são poucas as pessoas que de fato conseguem inovar?

Talvez por que todos sabem onde querem chegar, mas poucos sabem como chegar lá. O caminho pressupõe mudanças e todos nós resistimos às mudanças.

O primeiro passo para a inovação é ampliar o olhar, apreciar o diferente, entender o complicado. Podemos fazer um exercício prático, mude sua rotina, vá ao trabalho de ônibus ou metrô, observe as pessoas, converse com os estranhos, faça perguntas etc.

Mas se preferir haverá um evento em São Paulo o HUB ESCOLA DE INVERNO, é um programa de aprendizado para inovadores sociais. Será no mês de Julho, com uma programação repleta de workshops com temas interessantes, recomendado para todas as pessoas que desejam ampliar o olhar. Trata-se de uma oportunidade ímpar de aprender, ser e conviver a inovação por um preço acessível. Confira no site a programação http://www.the-hub.com.br/hubescola/

Para quem se interessar eu também estarei por lá ministrando o workshop “Estratégias Inovadoras” dia 20/07. Minha proposta é provocar um novo olhar sobre o caminho da inovação. Por meio de uma metodologia inusitada que alia conceitos e aplicabilidade imediata o participante terá a oportunidade de criar suas estratégias inovadoras. Imperdível!!

Mais informações :

http://www.the-hub.com.br/hubescola/inovacao/estrategias-inovadoras

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Geração Y




Dizem que eles são diferentes, dizem que são imediatistas, dizem que eles vão dominar os postos de liderança. Puxa ! Até parece que são extraterrestres invadindo nosso planeta, mas então vou contar sobre minha experiência com eles, dia desses tive a oportunidade de ministrar um curso sobre Responsabilidade Social na Faculdade Cásper Líbero e foram 8 horas com 25 jovens entre 17 e 25 anos. Alguns já estavam no mercado de trabalho e outros ainda só estudavam. Vou relatar sobre minhas percepções sobre esses jovens:

Consciência global- Eles têm uma consciência sobre sustentabilidade e responsabilidade social, observam de que forma as empresas estão se relacionando com essas questões, desejam ingressar em empresas que tenham uma coerência entre discurso e prática.

Ser útil- Eles desejam ser ouvidos, pois tem muitas idéias que podem melhorar processos e solucionar problemas, mas sentem-se inseguros por que são poucas as empresas que proporcionam um ambiente adequado para essa interação.

Comunicação plena- A falta de conhecimento das empresas sobre as mídias sociais gera um impasse na comunicação plena dos colaboradores. As novas ferramentas de comunicação podem ser a salvação ou fracasso de uma empresa. O problema não está nas mídias sociais e sim na compreensão dessa nova tecnologia social e do engajamento dos colaboradores.

Fazer diferença- Desejam “fazer diferença”, percebi que essa geração já sente o impacto do consumismo e do individualismo da sociedade e já percebeu que existem novas formas de se viver, trabalhar e estudar, pensando no todo, no juntos.

Fiquei muito impressionada com esses jovens, eles são peças fundamentais para as empresas, por que trazem consigo uma nova mentalidade de comunicação, inovação e valores. Também entendi por que sentimos um frio na barriga quando falamos sobre a geração Y, é porque junto com eles vêm às mudanças. Isso é muito bom porque unindo a experiência com a inovação vamos quebrar muitos paradigmas e poderemos crescer ainda mais.







segunda-feira, 20 de junho de 2011

Caminhos da Mudança

Tiemi Yamashita e o Prof Eugênio Mussak


Neste mês eu estive num curso sobre liderança na Integração Escola de Negócios, o curso foi conduzido por Eugênio Mussak, um grande professor que tem me ensinado muito.

Lembro-me que a primeira vez que tive contato com Eugênio Mussak, foi lendo um dos seus artigos da revista “Vida Simples”, tudo fazia sentido pra mim e me fazia refletir e eu adoro isso. É interessante que quando sentimos uma empatia pelo autor, seus textos parecem uma conversa de amigo. Uma vez ouvi uma frase antiga: “ O livro fechado é um amigo que espera e um livro aberto é um amigo que conversa”.

O novo livro “Caminhos da Mudança” é uma deliciosa conversa com Eugênio Mussak, o livro é dividido em 4 partes, mas cada página trás uma reflexão completa, ou seja, podemos abrir aleatoriamente qualquer página e teremos uma conversa interessante sobre algum assunto.

No curso estavam presentes quase 40 pessoas, todos líderes de grandes corporações e também do setor público, estávamos todos comprometidos em aprender a como liderar os caminhos da mudança. Foi muito enriquecedor conhecer líderes dos mais diversos setores, buscando a mesma coisa: “Aprender” para “Ensinar”. Observo que as empresas cujos líderes estão aprendendo constantemente estão mais preparadas para o presente e conseguem planejar o futuro. Ao contrário das empresas cujos líderes não tem tempo para se dedicar a aprender no presente, estão correndo o risco de não terem um futuro.

Vou finalizar com uma das lições aprendidas no curso: Uma das descobertas de Darwin:

Não sobrevive o mais forte, mas sim o que tem a capacidade de adaptação.

Em tempos em que a mudança é inevitável,

ADAPTAÇÂO é a palavra mágica.