terça-feira, 29 de outubro de 2013

Como implementar ideias sustentáveis e gerar valores infinitos para o seu negócio?


Fb-Button


mottainai

Do discurso para a prática. Entenda a importância dos recursos intangíveis e a base da nova economia criativa.

Exercer a sustentabilidade vai além de ações individuais como economizar energia, evitar desperdícios ou fazer uso consciente dos recursos naturais. As empresas também já perceberam os valores que podem gerar quando conseguem incentivar todos os funcionários a pensarem de maneira sustentável. Quando se motiva os colaboradores a valorizarem os recursos intangíveis – os que não podem ser tocados –, pode-se aumentar os registros de conhecimento tecnológico, marcas ou patentes, por exemplo. “Não são apenas os recursos tangíveis que colaboram para o desenvolvimento social. Os recursos intangíveis também devem ser valorizados porque tem muito valor. Eles se renovam, não se esgotam e se multiplicam. É a cultura, o conhecimento, as experiências”, explica Tiemi Yamashita, professora da disciplina Desenvolvimento Sustentável nos Negócios. Tiemi aponta os caminhos para a transformação de uma empresa.
“A sustentabilidade torna os processos mais humanos, e para isso é necessário uma transformação da liderança gestora a fim de sensibilizar a alta direção para que permitam que os colaboradores e stakeholders construam seu próprio caminho sustentável”.
- TIEMI YAMASHITA
mottainai2
A valorização dos recursos intangíveis é ideia central da economia criativa, que propaga o compatilhamento de valores por meio de redes colaborativas. “As pessoas estão muito habituadas a pensarem em dinheiro. A economia criativa entra com novos valores. O que circula não é apenas o dinheiro e sim os bens intangíveis”, explica Tiemi. O avanço tecnológico possibilitou o desenvolvimento da economia criativa, pois tudo pode ser compartilhado, favorecendo a multiplicação de experiência e transferência de conhecimento.
Alguns conceitos são importantes para conscientizar os profissionais acerca do tema. Um deles é o Mottainai, baseado nos 3Rs da sustentabilidade (reduzir, reutilizar e reciclar). Segundo o Mottainai, se uma pessoa não é capaz de aproveitar ao máximo o uso de algo, não deveria nem mesmo possuí-lo. A ética da Permacultura também pode inspirar boas ações. A Permacultura é um método de design utilizado por comunidades humanas sustentáveis para a criação de ambientes produtivos, sustentáveis e ecológicos. A intenção é fazer com que o ser humano habite a Terra sem destruir a vida. Quanto mais ampliada for a visão do profissional sobre sustentabilidade, melhor serão as estratégias que ele definirá para a empresa. Portanto, é preciso estar em constante atualização para garantir os melhores resultados.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sustentabilidade com ares de Japão






Divulgação

Não desperdício, meta de Tiemi Yamashita
Tiemi Yamashita, professora do curso Sustentabilidade - Estratégias Inovadoras, que a Cásper Líbero promoveu entre os dias 30 de julho e 2 de agosto, está há quatro anos sem carro. “No meu dia a dia, procuro ser sustentável. Penso assim, o carro existe para que? Para transportar. Quanto tempo ele me transporta e quanto fica parado no estacionamento?”.
Mas Tiemi, formada em Publicidade e Propaganda pela Cásper, faz questão de deixar claro que não é contra o uso do carro, afinal, cada um sabe de sua necessidade cotidiana. Ela é que prefere usar trem, metrô, ônibus e até táxi, em casos específicos, para exercer o papel de consultora em empresas interessadas em desenvolver projetos de sustentabilidade.
A ideia é aproveitar o tempo no transporte para compartilhar situações vividas pelos diferentes profissionais que formam o público-alvo das atividades que Tiemi desenvolve. Assim, ela dá vida às aulas do curso que ministra na Cásper: “Sustentabilidade, na prática, nada mais é do que a humanização dos processos”, afirma.
Em sua 7ª edição na Faculdade, o curso costuma reunir um público formado por estudantes e profissionais de comunicação, no geral,  majoritariamente feminino, e tem como base o Mottainai, ensinamento de origem japonesa que estimula o não desperdício. “Fala-se em sustentabilidade há uns quinze anos, mas, nos últimos dez, as ações estiveram mais ligadas à consciência ambiental, não havia uma visão completa”.
E o que é sustentabilidade, afinal?
Para Tiemi, a visão completa da sustentabilidade é um compromisso estratégico das empresas que desejam crescer e permanecer no mercado. “Sustentabilidade é olhar para dentro, olhar para os recursos que se tem hoje. O que eu trago nos cursos é uma nova visão da sustentabilidade, pouco convencional.”
Ela continua: “Muita burocracia é sinal de desconfiança. Quanto mais se desconfia das pessoas e dos processos, mais dinheiro e mais tempo se desperdiça para manter a segurança. E como é que se aumenta a base da confiança? Fortalecendo o relacionamento.”, diz.
E é aí que entra o profissional de comunicação, fundamental para o mapeamento das informações que criam a memória de práticas em uma empresa. O comunicador é o responsável pela conscientização dos setores para além da noção de que sustentabilidade tem a ver com meio ambiente, mas também com as relações interpessoais e de comércio.
Sendo assim, o profissional que se especializa e compreende a vocação da sustentabilidade, tem lugar garantido em comitês, departamentos e divisões de sustentabilidade nas empresas, pois, afirma Tiemi, a carência de profissionais com este perfil é uma das queixas vigentes no mercado.
Investir na capacitação dos funcionários é, aliás, uma atitude altamente sustentável, de acordo com Tiemi. Dessa forma elas contam com os melhores profissionais atuando nos melhores ambientes e produzindo eficazmente independente do porte ou da verba disponível. “Ao invés de buscar talentos externos, por exemplo, melhor instituir uma cultura sustentável e aproveitar a prata da casa.”

terça-feira, 14 de maio de 2013

Dente de leite



 
Minha filha estava comendo uma maçã e caiu o seu dente de leite, ela me deu o dente e disse “caiu”.
Segurando o dente de leite na palma da minha mão, pensei:
O que representa o dente de leite? Ele nasce, fica lá, cumpre a sua função e de repente começa a ficar mole e ficamos com medo de que ele caia, para não sentir dor deixamos ele lá quietinho, comemos do outro lado, evitamos comer coisas duras e temos todo o cuidado, sei lá. Por quê?

E quando a mãe diz que vai tirar, saímos correndo e não deixamos ninguém pôr a mão. Mas um dia, sem perceber, num momento de distração, sem querer ele cai, quando seguramos na mão é tão pequenino!
Fica um vazio naquele lugar que ele ficava, dá uma sensação de alívio e de estranheza com o buraco que ficou, e precisa ficar vazio, para depois aparecer o dente que está por baixo, forte, grande e definitivo.

Algumas crenças são como dentes de leite, nascem, cumprem sua função e depois não têm mais sentido, pois ficam moles, mas elas não caem como os dentes, nós é que precisamos nos livrar delas, arrancá-las da nossa vida.
E deixamos aquela crença lá, que não ajuda em nada, só incomoda pois tira nossa liberdade de sermos nós mesmos. E muitas vezes, a dor que temos medo de sentir é menor do que aquela que temos que enfrentar todos os dias para mantê-la ali.


De vez em quando temos que fazer uns testes em nossas crenças, mexer uma por uma para saber se tem alguma mole e se questionar, por que não? Ter a iniciativa de arrancá-las, enfrentar o espaço vazio por um tempo e logo virá outra mais forte e alinhada com nosso propósito.
Ai, me sinto esperançosa!!! Sinto que meu espaço vazio será preenchido em breve...



PS: esse post foi revisado por Tássia Monteiro da Logotecnia - uma empresa de palavra.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O que aprendi com Gisela Kassoy

Gisela Kassoy



Eu já a conheço há quase um ano, nos encontramos sempre às sextas-feiras no BNI, ela sempre me chamou a atenção com suas intrigantes apresentações de 50 segundos, já sabia que seu negócio era criatividade e que graças a ela muitas empresas conseguiram inovar em produtos e serviços, alavancar negócios e reduzir custos.
Mas tudo era tão etéreo, até que na última sexta-feira tive a oportunidade de experimentar a inovação de Gisela Kassoy no workshop “Diferencias Competitivos”.
Refletimos sobre o atual cenário competitivo em que preço e qualidade não são diferenciais e como as pequenas empresas podem tirar vantagem das inovações, mas que também existem as imitações e elas surgem rápido, ao menor sinal de sucesso ,o concorrente já imita a estratégia.
Então ela falou para sermos “inimitáveis”!
Eu pulei da cadeira e já ansiosa perguntei: “como ser inimitável?”
Ela me respondeu: “Para ser inimitável é preciso ser único, fazer algo que só você consegue fazer da forma que você faz, é preciso ser você mesmo, ser sua essência.”
Fizemos alguns exercícios para entender as diferenças entre o pensamento convergente e o divergente.
Mas o conceito que mais gostei foi que “criatividade é a recombinação de tudo o que eu sei”.
Por isso é tão importante aprendermos coisas novas todos os dias, conversarmos com pessoas diferentes, experimentarmos situações novas. Quanto mais informações e conhecimentos eu tenho mais combinações possíveis e assim mais criatividade.

 O BNI é uma fonte de conhecimento riquíssima, numa reunião de 90 minutos temos oportunidade de ouvir 40 pessoas de setores diferentes que nos ensinam sobre seus negócios e nos pedem referências.
Em duas horas com Gisela Kassoy, fomos capazes de refletir sobre nosso potencial, sobre a importância das perguntas provocativas e que talvez o melhor momento para sermos criativos é o da crise e dificuldade, quando o pensamento convergente não encontra saída, o pensamento divergente abre um universo de oportunidades.
Dedico meu respeito e gratidão a essa profissional incrível que tem me ensinado muito sobre inovação e criatividade.


PS: esse post foi revisado por Tássia Monteiro da Logotecnia - uma empresa de palavra.


domingo, 3 de março de 2013

O que eu aprendi com o palhaço




Participei de uma oficina de “palhaço” com Lana Sultani realizado pelo Instituto Entrando em Cena em Bragança Paulista.

Eu tinha curiosidade de conhecer a arte do palhaço, e quando recebi o convite da Anita Gomes, topei imediatamente.

 Não foi uma tarde de palhaçada, foi um tarde de observação e entendimentos valiosos:

Dois tópicos foram marcantes:

“ O sorriso é um milagre.”

“ Quando você olha para a plateia, você passa a existir”

Reflexões:
O “ engraçado” é ser espontâneo e verdadeiro. Assim é que conseguimos tocar as pessoas e ter o milagre do riso.

Para quem se interessou www.desajuste.com.br
Eu e a professora Lana Sultani 

Comprometimento




Nesta sexta 22/02 ministrei um treinamento e o tema foi comprometimento, palavra comprida, né?  Como traduzi-la em ações? Estávamos em 60 educadores para decifrar na prática esta palavra. Criei um acróstico com os aprendizados daquela tarde.

C-   Cumprir os horários e as regras vigentes
O-  Orientar os alunos com dedicação
M-  manifestar o amor aos alunos, com sorrisos e abraços
P- perguntar sempre que tiver dúvidas
R- risadas espontâneas
O- ouvir de verdade, sem interromper, julgar ou invalidar
M- melhorar a cada dia
E- envolver os alunos
T- trabalhar todos os dias com amor
I – inovar
M_ monitorar os resultados
E- estudar e praticar
N- nome é para ser usado, chame seus alunos pelo nome
T- Todos são importantes
O- obrigada, palavra mágica que deve ser usada sempre.

O preço da confiança




Dia 19/02 ministrei a segunda edição do curso Mottainai- sustentabilidade gerencial na prática no Diálogo Social.


Um grupo muito interessante na sua diversidade e nos seus pontos em comum, foi um dia intenso em que paramos no tempo para refletir sobre muitas coisas.

Identificar o desperdício é a capacidade de enxergar os espaços em branco na nossa vida, nos processos do dia a dia e na nossa carreira. Treinar o olhar, o interessante é que uma vez que eu aprendo a enxergar eu não esqueço mais e a partir deste ponto aquele  desperdício começa a incomodar, provocando uma mudança de comportamento.

Qual o preço da confiança? Um valor intangível muito valioso nos negócios e na vida, certo?  E quando as empresas buscam a redução de custos sem ter o entendimento do que é sustentabilidade na essência, estão se arriscando em perder o seu maior valor que é a confiança.

O primeiro passo para o Mottainai é compreender a sua essência:
Quem eu sou ?
O que eu tenho de conhecimento?
De que forma eu utilizo esse conhecimento?
Qual o meu impacto no mundo?
Qual o meu valor?

Existem três preços:
O barato, o caro e o sustentável
O barato nem sempre é  “barato” no final das contas
O caro nem sempre “caro” no final das contas
Mas o sustentável será sempre sustentável no final das contas

Nosso desafio é buscar a essência de tudo e encontrar o caminho sustentável.

Parabéns, aos participantes deste curso que me inspiraram neste post. Sucesso a todos!