Meu sonho é ser jogador de futebol ...

Estava dando aula para jovens de 15 anos numa ONG onde sou voluntária e fiz a seguinte pergunta: ”Qual o seu sonho?”. As respostas eram escritas num pequeno papel e depois montei um painel com os sonhos de toda a turma. Depois de montar o painel, o que me chamou a atenção é que muitos garotos tinham o mesmo sonho:

“Ser jogador de futebol”

Quem um dia não sonhou em ser jogador de futebol, mas aquilo me intrigou e eu fui investigar o que estava por trás desse desejo. Eles disseram que ser jogador de futebol, significa: fazer o que se gosta, ganhar dinheiro e ter o reconhecimento da torcida. Eu entendi que quando encontramos no trabalho o prazer e a satisfação de fazer o que gostamos, podemos ser considerados jogadores de futebol.

Lembrei de um texto “Zen Budista”:

"O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente."



Pensando bem, esses garotos estão certos, independente da idade todos nós também queremos ser um jogador de futebol. A boa notícia é que diferente do futebol em que a idade é determinante, na nossa vida o fator determinante são nossas escolhas.

Apagão Profissional e o ”P” do sucesso

Em todas as organizações de serviços ou comércio, o principal problema está nas pessoas e a principal solução está nas pessoas.

Então, não basta ter um mercado, um bom produto ou um bom serviço, uma boa praça, um bom ponto de venda. Se não tiver excelentes Pessoas trabalhando.

Pessoas trabalhando com você

Pessoas trabalhando por você

Pessoas trabalhando para você

Atualmente as empresas investem milhões com consultorias em gestão de talentos, implantando métodos milagrosos e a cada dia que passa o problema parece aumentar. O avanço tecnológico, a concorrência acirrada, a geração Y.

Mas já há iniciativas de empresas em buscarem seus próprios caminhos, olharam para dentro e encontraram as verdadeiras causas e estão revolucionando a gestão de talentos. Empresas que as pessoas querem trabalhar; gostam de trabalhar e outras sonham em trabalhar.

Essa é a diferença entre montar um apartamento e criar um “lar”.

Qualquer um pode montar um apartamento, é só alugar o apartamento, comprar os móveis com a ajuda de um decorador, escolher de quem serão os quartos, e pronto. Mas isso, não quer dizer que seja um “lar”.

Um “lar” é um lugar especial, em que nos sentimos protegidos, onde nos alimentamos, crescemos, em que convivemos com pessoas que nos amam. Esse ambiente não depende de estrutura física e sim dos laços de confiança entre as pessoas a que pertencem.

Toda essa crise na gestão de talentos é um sinal que temos que provocar mudanças. O modelo atual não funciona mais, há uma nova ordem silenciosa se revelando. Muito mais simples e mais econômica.
O trabalho precisa ter um sentido, algo maior que o salário no final do mês. Caso contrário seremos eternos insatisfeitos e desmotivados.

Meu convite é para pensarmos juntos e criarmos nossos próprios modelos inovadores de gestão de talentos.

Quando : 20/09

Mais Informações: http://www.centralconsult.com.br/cursos-e-palestras/agenda-de-cursos-e-palestras/92-sobrevivencia-nos-negocios